O Que É Isso, Copropriedade?
- Luiza

- 24 de fev. de 2020
- 3 min de leitura
Muitas pessoas devem ficar confusas ao ler esse termo no nosso site ou mídias sociais. Realmente, não é uma expressão comum no mundo pet. Portanto, eu gostaria de esclarecer o termo e explicar como nos utilizamos esse sistema para o benefício de nossos cães, de suas famílias e da nossa criação.
Copropriedade é um termo de origem jurídica que se refere a duas (ou mais) pessoas que são proprietárias do mesmo bem, móvel ou imóvel. É um sinônimo para condomínio.
Assim, quando nos referimos a copropriedade de cães, queremos dizer que eles possuem mais de uma pessoa que é a sua dona, tutora, mãe/pai, ou a nomenclatura que você preferir.
Aqui no canil prezamos pela qualidade de vida de todos os cães, independentemente do seu status reprodutivo. Todos eles são primordialmente pets, animais de estimação, membros da família. Assim, muitas vezes não temos como manter, pelo nosso arranjo familiar, um número elevado de cães como estritamente nossos. Esse número é importante pois, como discutiremos em um próximo post, a diversidade genética é essencial e uma das formas de atingir isso é ter diversos cães de linhagens diferentes.
Ou seja, podemos escolher um cão que futuramente trará benefícios a nossa criação e adquiri-lo, apesar de não possuirmos meios de criá-lo particularmente.
Também podemos reter uma parte de um filhote nascido conosco, assegurando o desenvolvimento da nossa própria linhagem, ao mesmo tempo garantindo a ele um lar em que receberá atenção exclusiva.
Existem também vários tipos de copropriedade, podendo se adaptar aos mais diversos estilos de vida e preferências, já que é um acordo entre as partes. Essa flexibilidade é uma das maiores qualidades desse sistema.
Por exemplo, temos vários tipos de copropriedade que podemos exercer, e isso dependerá de circunstâncias do possível segundo tutor e do contexto do filhote.
Summer é copropriedade das três cocriadoras do canil. Na época de sua aquisição, nenhuma de nós podia arcar com os custos e demanda de tempo de um novo filhote de forma exclusiva. Por meio da união de recursos, conseguimos não apenas trazê-la para nossa criação, mas provê-la da melhor qualidade de vida possível.
Outras copropriedades seguiram: Adrielle divide a cadela Nix com Marta e o bebê Bale com Júlia e Aline divide o bebê Triton com uma segunda Aline. Assim, esses cães tem todo o benefício da atenção exclusiva de uma família pet e o auxílio e orientação de, respectivamente, uma profissional em comportamento animal e uma veterinária.
Sobre suas experiências como tutora de um cachorro num sistema de copropriedade, Júlia, dona de Bale, descreve: "Cuidar de um cão exige atenção, cuidado, carinho, ensinamento e muita convivência com diversas coisas. A maior vantagem pra mim, foi poder dividir toda essa responsabilidade com uma pessoa extremamente competente e em que confio muito, tornando o Bale um cão com uma vivência incrível e, por isso, extremamente amoroso, tranquilo, obediente e preparado pro mundo! Fora isso, ter a oportunidade de pegar um cão como ele e ter um apoio pronto pra cuidar igual ou melhor como eu cuidaria dele quando não posso estar presente!"
Ficamos sempre muito felizes com as histórias de sucesso do sistema de copropriedade. A prova disso está no fato de que todas que participam da copropriedade conosco afirmam que não apenas recomendariam a terceiros como fariam novamente esse acordo com um outro filhote.
Ficou interessado nessa possibilidade de adquirir o próximo membro da sua família? Por favor, entre em contato conosco! Estamos sempre interessadas em trazer mais pessoas para nossa crescente comunidade do Canil Terras de Acayu.



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